Aprendizagem, Caminhos de sucesso, Comunicação, Educação, Excelência Pessoal, Líderes, Melhores pessoas, Opinião, Relacionamentos

Pai, mãe,…porque não me compreendes?

Enquanto pais, temos muitas vezes aquela ideia de que sabemos mais do que os nossos filhos. Embora a experiência e o tempo de vida seja maior, por si só, não quer dizer que eu seja o dono da verdade. Às vezes, devo fazer um esforço para compreender aquilo que o meu filho(a) está a ver e a apresentar como justificação, caso contrário:

  • Achamos que sabemos porque razão ele(a) teve aquele comportamento e achamos como ele deve corrigir.
  • Achamos que sabemos mais sobre os temas da nossa vida diária e achamos que a nossa razão é melhor do que a deles.
  • Achamos que sabemos que atividades devem escolher e achamos que sabemos como devem fazê-lo corretamente.
  • Achamos que eles já são adultos para algumas coisas e depois tratamos os nossos filhos como crianças, achando que estamos a fazer deles adultos.

De facto, achamos que sabemos muitas coisas menos o que é mais importante – que não sabemos nada daquilo que achamos saber, principalmente, sobre os nossos filhos. Da próxima vez, parte do princípio que não sabes, calça os sapatos do teu filho(a), vê o mundo com os seus óculos e compreenderás melhor que nada sabias sobre aquilo que achavas saber.

Por fim, quando assim o fizeres vais compreender que perguntar, escutar e sentir o teu filho(a) é o primeiro passo para verdadeiramente o conheceres melhor. Com isto vais conseguir mudar e para melhor a relação com eles.

Experimenta!

Aprendizagem, Comunicação, Educação, Líderes, Redes Sociais, Relacionamentos, Saúde

Porque os nossos filho(a)s se sentem mais sós

Numa altura das nossas vidas em que nos vimos forçados a passar mais tempo em casa, “obrigados” a alterar rotinas e a trabalhar remotamente, fez com que as comunicações passassem a ser quase, exclusivamente, via digital. O contacto presencial foi reduzido drasticamente e todas as formas de contacto passaram para o telemóvel, vídeo chamada ou redes sociais. Com este abanão que o Covid-19 veio trazer à nossa sociedade, já se fala num mundo cada vez mais digital, onde trabalhar a partir de casa será uma realidade mais abrangente, Telescola mais presente e um exacerbar das comunicações nas redes sociais. Mas será que todas estas alterações serão benéficas para o ser humano enquanto ser social? Conseguiremos comunicar eficazmente? Conseguiremos criar uma ligação com o outro? E os nossos filho(a)s, irão viver cada vez mais num mundo virtual da Internet e das redes sociais?

Costumo dizer que as redes sociais estão concebidas para manter o utilizador online 24h sobre 24h. Ele não olha a idades, género ou raça, apenas tem como fim último o lucro, ou seja, ter o maior número de pessoas online a consumir as informações disponíveis. Para isso, uma rede social está construída para “mexer” com as necessidades básicas do ser humano, por exemplo: muitos “amigos” leva a suprir a necessidade de pertença a um grupo, muitos comentários ou likes dá-me reconhecimento, deslizar pelo feed sem fim suprime a minha necessidade de variedade e surpresas, e sempre que entro na minha conta, sei que vou encontrar muitas novidades sobre os meus “amigos”. Se isto é válido para os adultos, imaginem para um jovem ou adolescente ainda em fase de desenvolvimento cognitivo e emocional.

Apesar de estarmos rodeados dos aparelhos e tecnologias mais atuais, parece que cada vez mais nos sentimos mais sós e, para mim, faz todo o sentido porque toda a evolução do ser humano enquanto homem/mulher e na construção das sociedades que temos hoje, fez uso de uma competência/valor muito importante que é a Confiança. Tu podes criar esta ligação de confiança online? Podes mas aumenta a probabilidade de seres enganado.

Abordo a confiança porque é a base para as relações interpessoais e somente estando cara a cara é que conseguimos olhar para a outra pessoa e ler a congruência das suas palavras no seu corpo, falar com o outro e sentir que sou escutado, cumprimentar o outro e sentir que sou bem recebido, observar no outro as mudanças de estado emocional à medida que abordamos diferentes assuntos, saber que temos mais em comum do que aquilo que nos separa, enfim, podia continuar com mais exemplos.

Para mim estas são algumas das razões pelas quais os nossos filhos (e falo no geral) se sentem mais sós, apesar de toda a tecnologia ao seu dispor. Como pais é urgente termos em atenção dois pontos:
1. Desde pequenos proporcionar experiências em conjunto onde podemos dar a ele(a)s um espaço para aprender a desenvolver a sua confiança e na que terá nos outros. Isso começa em casa.

2. Há medida que os nossos filho(a)s vão crescendo, equilibrar o tempo online vs offline.

Quando estiverem offline, naquele momento em que está com o seu filho(a), aproveite para:
1. Contar histórias do seu passado e que lhe ensinem o mesmo que lhe ensinou a si;
2. Estabeleça contacto físico, brinque e divirta-se com ele(a);
3. Olhe nos seus olhos enquanto fala;
4. Escute mais o seu filho(a) a falar das coisas que adora;
5. Partilhe as suas vulnerabilidades e como conseguiu ultrapassar;
6. Elogie os seus comportamentos publicamente;
7. Compreenda (mas não aceite) os seus erros, procurando orientar para uma solução.
8. Peça a opinião dele(a) nas suas dúvidas e faça-o sentir importante;
9. Permita que ele(a) escolha a próxima atividade em família no fim de semana;
10. Mostre as suas emoções, alegria, tristeza, aborrecimento, receio, etc. E mostre como vai superar.

Quero que este artigo seja um alerta para o futuro que está ai à nossa porta.
A tecnologia é fantástica mas não substitui o contacto físico de estarmos juntos.
E para que o offline seja uma experiência maravilhosa, comece a praticar com o seu filho(a) como gostaria que ele(a) pudesse fazer no futuro com os seus amigo(a)s.
Ao valorizar esta forma de estar, estará a dar um “novo” sentido à tecnologia e uma “nova forma de estar” nas redes sociais.

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Uma terceira solução para os conflitos familiares

Há uma frase que gosto muito de um autor chamado Desmond Tutu, e que diz,..”Não levante a sua voz, melhore os seus argumentos”. Considero uma afirmação muito importante quando observamos a relação entre pais e filhos, e o quanto isso pode ser determinante para uma maior harmonia familiar.

Na minha opinião, discutir com o seu filho elevando o tom de voz só levará a uma escalada de argumentos defensivos de ambas as partes, na busca incessante por ter razão, quando deveríamos fazer o que está correto. Primeiro vamos compreender porque elevamos o tom de voz:
1. Para ser escutado;
2. Para mostrar que tem razão;
3. Para se defender das acusações;
4. Alívio emocional.

Ok Nelson, já percebi.
Como diz o autor da frase, devemos melhorar os argumentos que utilizamos, ao invés de “esgrimir” acusações subjetivas, generalistas e revestidas de muita energia negativa que só degrada a relação parental. O que sugere Nelson?

Uma sugestão muito simples e prática para discutir tranquilamente com o seu filho(a) e evitar conflitos é:
1. Falar no “EU” evitando o “TU” (que é o mesmo que apontar o dedo);
Numa situação em que discorda do comportamento do seu filho(a) procure explicar como se sente quando observa esse comportamento e como a incomoda.

2. Permita que o seu filho(a) explique o seu ponto de vista
Ensine-o(a) a falar na primeira pessoa “EU” para que expresse os seus motivos evitando, também, apontar o dedo.

3. Há mais no que vos une do que vos separa
Em qualquer conflito, há algo mais profundo que vos une. Poderão não concordar superficialmente, por exemplo, querer que o seu filho chegue a casa às 20h e ele chegar às 21h. Mas a um nível mais profundo ambos querem estar em casa para jantar e conviver em família.

4. Pergunte como podemos ficar satisfeitos
Se o Pai ou a mãe discorda do comportamento, tome a iniciativa de perguntar ao seu filho(a) como poderíamos chegar a um consenso que fosse bom para ambas as partes. Se já sabemos qual é o ponto que vos separa e o ponto que vos une, como poderíamos juntar as duas partes e formar uma terceira solução? Peço que pergunte ao seu filho(a) para ajudá-lo a refletir e a encontrar uma solução para este conflito e, assim, estará a “treiná-lo” para encontrar soluções proativamente no futuro.

Esta estratégia muito simples e prática é válida para a maior parte das situações que vamos encontrar em casa, no entanto, há outras em que terá de assumir uma postura mais assertiva e célere. Nessas situações teremos de utilizar outras estratégias que nos permitam lidar com a situação e, ao mesmo tempo, tornar esse momento uma oportunidade de aprendizagem para a vida.

Experimente.
Coloque em prática.
O Sucesso vem depois da Ação.
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O verdadeiro segredo para o seu filho(a) triunfar

Um dia, um jovem Thomas Edison regressou da escola com um envelope que continha uma carta escrita pelo seu professor para entregar à sua mãe. Assim que chegou a casa e encontrou a sua mãe, o jovem Thomas Edison disse:
– “O meu professor deu-me este envelope para entregar apenas a ti.”
A mãe pegou no envelope, retirou a carta e começou a ler o seu conteúdo. De repente os olhos da mãe começaram a encher-se de lágrimas enquanto lia a carta.
O jovem Edison ao ver a mãe naquele estado pergunta-lhe:
– “O que diz a carta mãe?”
A mãe limpou as lágrimas e olhou orgulhosamente para o seu filho e disse:
– “O seu filho é um génio e esta escola é demasiado pequena para ele, não tem professores suficientes para ensiná-lo adequadamente. Por favor, ensine-o você.”

Como sabe, Thomas Edison veio a tornar-se num dos maiores inventores e com o registo de mais de 2000 mil patentes.

Passados alguns anos, já após o falecimento da sua mãe, ele estava a arrumar um antigo armário de família, quando deu de caras com a carta que o seu antigo professor lhe tinha dado para entregar à sua mãe. Ele abriu o envelope e começou a ler a carta. Dizia:
– “O seu filho é mentalmente doente, nós não podemos permitir que ele participe nas nossas aulas, ele está expulso.”
Edison ficou um pouco emocionado ao ler a carta e, mais tarde nessa noite, escreveu no seu diário:
– Thomas Edison foi uma criança mentalmente doente cuja mãe o tornou um génio.”

Neste dia da família, é importante reforçar a importância que os pais têm na vida dos seus filhos, o poder que o amor destes tem sobre eles é inimaginável. Acreditar que o seu filho(a) pode e vai conseguir muito mais na vida, do que ele/ela próprio acredita, é a verdadeira prova de Amor que os pais podem dar aos seus filho(a)s.

Lembre-se: acreditar que se é muda a forma como agimos.

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O que devemos fazer quando erramos?

Parece uma pergunta muito simples para uma resposta bastante óbvia, mas nem sempre é assim. Da minha experiência a forma como reagimos quando erramos é bastante incompleta, quer na forma como o fazemos, quer na aprendizagem que deveríamos retirar dessa situação. É por esse motivo que gostaria de partilhar consigo um método muito simples e intuitivo de saber o que fazer quando erramos e como podemos aprender com essas experiências. Seja em contexto familiar, social ou profissional, é uma excelente oportunidade para melhorar como pessoa e cidadão do mundo.

Passo 1 – Assumir 100% da responsabilidade
Se tem noção que errou, assuma imediatamente 100% da responsabilidade. Não dê justificações, não dê desculpas para o sucedido, não argumente nem critique os outros, assuma e ponto final.

Passo 2 – Explicar o que aconteceu
Depois de assumir o seu erro a 100%, explique o que aconteceu e, principalmente, a intenção que tinha em mente. Faça-o da forma mais clara e transparente possível.

Passo 3 – Informar o que vai fazer para prevenir o erro
Agora, o mais importante é explicar o que poderá fazer para que no futuro a mesma situação não aconteça. Encontre soluções para evitar esse erro e aprenda verdadeiramente com ele. Neste passo também poderá lidar com as consequências do seu erro e remediar a situação, seja organizar todo o arquivo de ficheiros, limpar os carros da casa à mão, etc.

Passo 4 – Pedir desculpa
Alguns pensarão. Pedir desculpa seria a primeira ação. Concordo.
Agora, de que serve pedir desculpa se depois não aprendi com o erro?!?!
Mostre-me que está verdadeiramente arrependido assumindo 100% do que aconteceu, clarificando o sucedido e dizendo como irá prevenir que o mesmo jamais aconteça. Depois destes passos todos, eu já estarei mais convicto de que o pedido de desculpas será genuíno.

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