Educação, Melhores pessoas, Relacionamentos

Como ajudares o teu filho/a a lidar de forma positiva com este confinamento

Numa altura em que voltamos a confinar, com medidas restritivas à liberdade de circulação, há uma população que sentirá mais estas medidas,…os nossos filho/as e jovens. Parece incrível mas por vezes “esquecemo-nos” que eles ainda estão em desenvolvimento e lidar com alterações que impactam a sua vida, o seu bem-estar e o bem-estar dos pais, afeta e, de que maneira, a sua estabilidade emocional.

Para que possas minimizar estes impactos na vida do teu filho/a, permite-me partilhar contigo as minhas sugestões para tornares o dia a dia dele/a mais positivo e feliz:

  1. Ajuda o teu filho/a a criar uma rotina diária, com atividades bem definidas e diversificadas, onde a família mais próxima (a de casa, claro!) possa participar.
  2. Ajuda o teu filho/a a focar no agora, no que está a fazer e ensina-o/a a saborear esse momento. É quase como que se diminuísses a velocidade com que estás a viver cada segundo da tua vida (algo que parece ser contraditório à forma como vivemos a nossa vida).
  3. Ajuda o teu filho/a a focar em aspetos positivos do seu dia a dia e refletir sobre o que significou para ele/a cada um desses momentos (Por exemplo: o passeio com o cão pelo jardim). Uma boa reflexão deve terminar com uma partilha com outra pessoa, portanto, coloca-te disponível para escutar e partilhar as tuas.
  4. Ajuda o teu filho/a a ver o lado positivo deste confinamento. Será mais tempo em família, colocar a leitura em dia, dar mais atenção a cão, etc…
  5. Ajuda o teu filho/a a colocar o seu empenho e esforço no seu próprio bem-estar emocional. Para poder ajudar os outros é importante que ele/a também se sinta bem emocionalmente.

São sugestões muito simples mas poderosas para colocares em prática durante este confinamento e que trarão um maior bem estar emocional a ti e aos teus filho/as.

Desejo que tenhas um dia muito Feliz! 🙂

Aprendizagem, Caminhos de sucesso, Comunicação, Educação, Excelência Pessoal, Líderes, Melhores pessoas, Opinião, Relacionamentos

Pai, mãe,…porque não me compreendes?

Enquanto pais, temos muitas vezes aquela ideia de que sabemos mais do que os nossos filhos. Embora a experiência e o tempo de vida seja maior, por si só, não quer dizer que eu seja o dono da verdade. Às vezes, devo fazer um esforço para compreender aquilo que o meu filho(a) está a ver e a apresentar como justificação, caso contrário:

  • Achamos que sabemos porque razão ele(a) teve aquele comportamento e achamos como ele deve corrigir.
  • Achamos que sabemos mais sobre os temas da nossa vida diária e achamos que a nossa razão é melhor do que a deles.
  • Achamos que sabemos que atividades devem escolher e achamos que sabemos como devem fazê-lo corretamente.
  • Achamos que eles já são adultos para algumas coisas e depois tratamos os nossos filhos como crianças, achando que estamos a fazer deles adultos.

De facto, achamos que sabemos muitas coisas menos o que é mais importante – que não sabemos nada daquilo que achamos saber, principalmente, sobre os nossos filhos. Da próxima vez, parte do princípio que não sabes, calça os sapatos do teu filho(a), vê o mundo com os seus óculos e compreenderás melhor que nada sabias sobre aquilo que achavas saber.

Por fim, quando assim o fizeres vais compreender que perguntar, escutar e sentir o teu filho(a) é o primeiro passo para verdadeiramente o conheceres melhor. Com isto vais conseguir mudar e para melhor a relação com eles.

Experimenta!

Aprendizagem, Caminhos de sucesso, Líderes, Melhores pessoas, Motivação

Habilidade ou Sorte

Independentemente das nossas circunstâncias e condições atuais, quando algo nos acontece, o mais importante são as decisões que iremos tomar em função das “cartas” que temos nas mãos.

E o que devemos fazer para aumentarmos a probabilidade de sucesso nas nossas decisões?

Quanto mais desenvolvermos as nossas competências pessoais, melhores decisões iremos tomar e mais sorte, aparentemente, iremos ter. As consequências de cada decisão tomada podem ser vistas em dois patamares: pela negativa ou pela positiva, isto é, ou aprendo ou evoluo como pessoa.

Resumindo esta questão: as decisões são apenas decisões, a forma como interpretas o resultado de cada decisão é que vai determinar os teus resultados futuros e “rotular-te” como uma pessoa competente e com sorte!

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Aprendizagem, Educação, Melhores pessoas

Dificuldades em adormecer o meu filho(a)

De um dos livros que estou a ler saltou-me à vista uma frase deliciosa:
“O bebé humano é uma força da natureza. A dormir uma média de 18 horas por dia, é capaz de conseguir que os seus pais durmam apenas três ou quatro.” Carles Capdevila

Para o leitor que está a ler este curto artigo e que é pai/mãe de um bebé sabe do quanto pode ser um desafio a hora de dormir. Cá em casa o desafio foi quase sempre o adormecer, apesar da Carolina estar com sono, a vontade de continuar perto dos pais era bem maior do que ir para a sua caminha (berço) e adormecer. Depois de estar a dormir, já conseguiríamos descansar tranquilamente porque dormia até ao dia seguinte. 🙂

Enquanto casal pesquisamos todas as estratégias possíveis e adaptávamos as mesmas à nossa realidade, tendo em conta as nossas aprendizagens e o próprio contexto para conseguir adormecer a Carolina. A questão que gostaria de fazer é:

» Que dificuldades sentiu? ou ainda sente, quando quer adormecer o seu filho(a)?
» O que já experimentou? O que resultou? O que não resultou?

Gostaria de poder aprender consigo e acrescentar mais algumas estratégias que possam servir de ajuda a outros pais que estejam na mesma situação.

Escreva nos comentário ou partilhe AQUI comigo.

Aprendizagem, Comunicação, Melhores pessoas, Relacionamentos

Uma terceira solução para os conflitos familiares

Há uma frase que gosto muito de um autor chamado Desmond Tutu, e que diz,..”Não levante a sua voz, melhore os seus argumentos”. Considero uma afirmação muito importante quando observamos a relação entre pais e filhos, e o quanto isso pode ser determinante para uma maior harmonia familiar.

Na minha opinião, discutir com o seu filho elevando o tom de voz só levará a uma escalada de argumentos defensivos de ambas as partes, na busca incessante por ter razão, quando deveríamos fazer o que está correto. Primeiro vamos compreender porque elevamos o tom de voz:
1. Para ser escutado;
2. Para mostrar que tem razão;
3. Para se defender das acusações;
4. Alívio emocional.

Ok Nelson, já percebi.
Como diz o autor da frase, devemos melhorar os argumentos que utilizamos, ao invés de “esgrimir” acusações subjetivas, generalistas e revestidas de muita energia negativa que só degrada a relação parental. O que sugere Nelson?

Uma sugestão muito simples e prática para discutir tranquilamente com o seu filho(a) e evitar conflitos é:
1. Falar no “EU” evitando o “TU” (que é o mesmo que apontar o dedo);
Numa situação em que discorda do comportamento do seu filho(a) procure explicar como se sente quando observa esse comportamento e como a incomoda.

2. Permita que o seu filho(a) explique o seu ponto de vista
Ensine-o(a) a falar na primeira pessoa “EU” para que expresse os seus motivos evitando, também, apontar o dedo.

3. Há mais no que vos une do que vos separa
Em qualquer conflito, há algo mais profundo que vos une. Poderão não concordar superficialmente, por exemplo, querer que o seu filho chegue a casa às 20h e ele chegar às 21h. Mas a um nível mais profundo ambos querem estar em casa para jantar e conviver em família.

4. Pergunte como podemos ficar satisfeitos
Se o Pai ou a mãe discorda do comportamento, tome a iniciativa de perguntar ao seu filho(a) como poderíamos chegar a um consenso que fosse bom para ambas as partes. Se já sabemos qual é o ponto que vos separa e o ponto que vos une, como poderíamos juntar as duas partes e formar uma terceira solução? Peço que pergunte ao seu filho(a) para ajudá-lo a refletir e a encontrar uma solução para este conflito e, assim, estará a “treiná-lo” para encontrar soluções proativamente no futuro.

Esta estratégia muito simples e prática é válida para a maior parte das situações que vamos encontrar em casa, no entanto, há outras em que terá de assumir uma postura mais assertiva e célere. Nessas situações teremos de utilizar outras estratégias que nos permitam lidar com a situação e, ao mesmo tempo, tornar esse momento uma oportunidade de aprendizagem para a vida.

Experimente.
Coloque em prática.
O Sucesso vem depois da Ação.
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