Aprendizagem, Educação, Motivação

De volta à escola: estratégias para os nossos filhos adaptarem-se ao uso da máscara

Este ano, o início das aulas estará marcado com as precauções e cuidados a ter com o vírus do Covid-19. Outro aspeto que tem sido muito comentado entre pais e encarregados de educação, é o uso obrigatório da máscara em meio escolar, pelos nossos filhos, principalmente pelos mais novos. Como é que elas irão lidar com esta situação? A esta pergunta responderei com algumas sugestões muito úteis:

  1. O ser Humano consegue adaptar-se
    Por mais difícil que pareça ser sempre nos soubemos adaptar quando assim foi necessário, independentemente das circunstâncias. Da mesma forma, as nossas crianças também irão conseguir adaptar-se a esta nova realidade, desde que haja o devido apoio dos pais e família.
  2. Familiarizar-se com a máscara
    Usar em casa e em algumas rotinas diárias mais curtas, onde os nossos filhos possam participar e nos ver com ela, podendo, paulatinamente integrar no seu dia a dia.
    Se forem mais pequenos, usar um dos seus peluches e colocar a máscara, ajuda nesta transição para a criança.
  1. Tornar a máscara um adereço
    Personalizar a máscara do seu filho(a) com as suas sugestões, permite criar um adereço único e ao qual ele(a) vai adorar.
    Criar uma coleção de máscaras que ele(a) poderá escolher e usar conforme o dia, a roupa que veste e o estado de espírito que sente, é sempre uma excelente estratégia.
  2. Gerir as emoções associadas ao uso da Máscara
    Dedicar alguns momentos da semana para estar com o seu filho(a) e auscultar a forma como se sente, perguntando como tem sido este desafio e ajudá-lo(a) a verbalizar algumas emoções associadas a esta fase. Também é muito útil, depois de verbalizarmos uma das emoções que a criança possa estar a sentir, ajudá-la a lidar com ela, encontrando formas de ultrapassar as consequências desagradáveis de a estarmos a sentir.
  3. Um futuro melhor
    Apesar de todas as restrições que há na escola e na sua vida diária, é importante lembrar que quando estamos em família estamos seguros, portanto, dedicar algum tempo a ele(a) e divertirem-se um pouco mais, ajudá-los-à a superarem estes momentos conturbados que estamos a viver. Para além disso, será importante falarmos com os nossos filhos e manter uma perspetiva positiva do futuro, acreditando que o melhor ainda está por chegar.

Estas são as minhas sugestões. E tu, o que tens feito para ajudar o teu filho(a) a superar este início de ano letivo?

Caminhos de sucesso, Educação, Sonhos

Que tipo de filho deseja ter?

Imagine o seu futuro daqui a 5, 10, 15 ou 20 anos? Que tipo de filho deseja ter? Com que postura no trabalho deseja que ele venha a ter? Que opinião deverá ter sobre si mesmo? E como serão as relações com os seus amigos? E como será a relação com ele mesmo?

No nosso curso – Super Pais, há um módulo em que gosto de trabalhar com os Pais e que permite desenhar a sua Visão (casal, sempre que possível) a médio e longo prazo, descrevendo quais seriam os resultados de uma vida em família, passados todos esses anos.

Curioso ou não, é uma daquelas atividades em que os Pais, na sua esmagadora maioria, nunca refletiram sobre isso, muito menos conversar com a sua cara-metade para saber o que cada um pensa sobre o futuro em conjunto, e do que pretendem dos filhos que venham a ter.

Um autor de referência na área empresarial, de seu nome Stephen Covey, tem um excelente ponto de vista – se quiser algo, dê início ao processo sempre com a meta final em vista.

Numa vida em casal, programar a vinda de um filho é sempre um momento muito especial e único na vida de qualquer pessoa, por vezes, antes mesmo de ele nascer, já se compram as roupinhas, remodela-se o quarto e personaliza-se com as cores que vão dar cor à vida do nosso filho. Mas depois esquecemos de pensar no futuro dos nossos filhos e do que desejamos para eles, pelo menos, numa conversa aberta do casal, com ideias bem definidas do que cada um acha e do que pretendem que seja o guia do casal ao longo da vida.

Por outras palavras, dedique algum tempo com a sua cara-metade e pense no seguinte:

– Se quiser ter filhos meigos, ensine-os a ser assim desde pequenos;

– Se quiser ter filhos que venham a tornar-se adultos responsáveis, transmita essa responsabilidade desde pequenos;

– Se quiser ter filhos que gostem de passar tempo consigo, comece já a pôr umas horas de lado para passar tempo com eles, evitando perder-se na correria do seu dia a dia;

Enfim, eu poderia continuar com as sugestões, mas estou certo de que já compreendeu a importância do tema e como pode coloca-lo em prática. Mesmo que os seus filhos já estiverem mais crescidos, insista e dê o melhor de si para ter os filhos que tanto deseja na sua família.

Aprendizagem, Caminhos de sucesso, Educação

1 Estratégia que pode fazer a diferença nos Exames Nacionais

Estamos a menos de uma semana do início dos Exames Nacionais e, para qualquer estudante que se está a preparar para o fazer, começa a sentir-se um pouco mais nervoso, a cada dia que passa, sendo por isso, muito importante estar bem preparado para esse grande dia.

E por falar em preparação, eu gostaria de partilhar consigo uma estratégia que se utiliza muito nos Desportos coletivos (eu, pelo menos utilizava quando era treinador de Futebol) e também nas Forças Armadas, que vai ajudar o seu filho(a) a estar completamente preparado, mais confiante e tranquilo nesse dia.

Se não quiser ler, poderá escutar AQUI.

A estratégia chama-se: Treinar como se estivesse no dia do Exame.

Quando eu estava no futebol de formação, enquanto Treinador, nós preparávamos os próximos jogos em função do adversário que iríamos defrontar. Por exemplo: nós treinávamos e fazíamos os nossos jogos oficiais num campo de relva sintética, mas quando íamos defrontar uma equipa adversária que jogasse num campo de relva natural, alguns dos treinos dessa semana iriam ser realizados num campo de relva natural, para que os jogadores pudessem estar o mais bem preparados para a realidade que iriam encontrar.

Então, qual é a minha sugestão?
Que o teu filho(a) possa fazer exatamente o mesmo em relação à preparação do Exame.

Quero que tenha em sua posse entre 5 a 10 exames tipo, ou de anos anteriores ou de um livro de exames e nos próximos dias quero que simule que está a realizar o Exame, seguindo as mesmas condições que terá na escola, ou seja:
– Respeitar o Tempo
Colocar o telemóvel em modo de voo e ativar o alarme para quando faltarem 10 minutos para terminar o tempo regular e mais 10 minutos quando estiver para terminar o tempo de tolerância.

– Respeitar o Material que pode ter consigo
Se só pode ter uma caneta para realizar o exame, então em cima da sua mesa só poderá existir mesmo uma caneta e nada mais.

– Escolher um local sossegado da casa
Da mesma forma que vai encontrar na escola, escolher em casa um local onde não será interrompido e onde terá a tranquilidade necessária para realizar o Exame.

– Não ter acesso às soluções
Enquanto estiver a fazer o Exame, não deverá consultar as soluções nem pedir ajuda quando tiver dúvidas.

– Realizar esta atividade em pares
Por último, combinar com um colega dele que também vai fazer o mesmo exame, de preferência uma pessoa que tenha tido melhores resultados escolares ao longo do ano letivo, para ambos simularem que estão a fazer o exame. E isto para quê? Para que cada um deles possa enviar o exame realizado ao outro e assim possam corrigir o exame e explicar ao colega como poderia ter feito melhor, usando as suas próprias palavras e fazendo recurso dos seus conhecimentos da matéria.

E o que pode ganhar com esta estratégia?
1. Criar uma rotina que vai semelhante à que deseja ter no dia do exame;
2. Ao Treinar-se como se estivesse no dia do Exame vai aperceber-se de aspetos que pode melhorar, por exemplo, quando tem dúvidas em algum exercício tem tendência para perder tempo ou ficar mais nervoso. Com esta informação poderá procurar algum profissional que o possa ajudar a gerir estes momentos;
3. O facto de ter um colega com quem aplicar esta estratégia, onde poderá corrigir o seu exame, poderá ajudar a ter uma perspetiva e explicação diferente para a realização dos vários exercícios do Exame. Quando eu analiso e corrijo o exame, obriga-me a comparar respostas, formas de pensar que serão complementadas com a “discussão” em conjunto sobre as respostas. é uma forma diferente de aplicar o conhecimento que tenho, fazendo uso da minha mente para explicar ao meu colega, com as minhas próprias palavras.

E pronto!
Esta era a estratégia que eu queria partilhar consigo e que tenho a certeza que irá ser uma mais valia para o caminho de sucesso que o seu filho(a) já está a trilhar.

Aproveite e, se tiver dúvidas, comente ou envie uma mensagem.
Muito obrigado por ter lido este artigo! 🙂


Aprendizagem, Caminhos de sucesso, Empreendedorismo, Emprego, Excelência Pessoal, Finanças Pessoais, Líderes, Relacionamentos

A forma mais rápida para melhorares os teus resultados

É muito comum escutar a vontade de muitos dos meus clientes em melhorar e nem sempre sabem por onde começar, nem o que fazer ou em que áreas trabalhar. Eu até compreendo que isso possa acontecer dado estarmos tão absorvidos no nosso dia a dia, no nosso trabalho, nas nossas preocupações e anseios que facilmente nos escapa o outro lado da moeda, o nosso crescimento pessoal, familiar, social ou profissional.

Um vez escutei um profissional bastante conceituado partilhar um exercício muito simples e prático para ajudar qualquer um de nós a identificar e começar a trabalhar nas áreas que pretende obter melhores resultados.
Em primeiro lugar, deve pegar numa folha em branco e desenhar um círculo no centro, diria a ocupar 50% da folha.

Em segundo lugar gostaria que escrevesse dentro desse círculo tudo aquilo que sente já ser muito bom, que tem resultados nessa área ou temática. Por exemplo: consigo falar tranquilamente em público, facilmente me relaciono com os outros, consigo dedicar os fins de semana à minha esposa, etc.

Em terceiro lugar, vai escrever fora do círculo tudo aquilo que deseja mas que ainda não conseguiu realizar. Competências que sente ainda não desempenhar da forma como gostaria, ou resultados que ainda não consegue alcançar.

Na prática, dentro do círculo escreve o que consegue fazer e fora o que ainda não consegue fazer. No final vai reparar num aspeto muito interessante: o que escreve dentro do círculo é o que está dentro da sua zona de conforto e o que escreve fora do círculo é o que está fora da sua zona de conforto.

O quarto e último passo é hierarquizar por ordem de intervenção tudo o que escreveu fora do círculo e começar pelo primeiro item. Depois vai traçar um objetivo de melhoria, construir um plano de ação e agir no sentido de melhorar esse aspeto da sua vida. Eu sei que parece demasiado simples, mas como é bastante visual e utiliza todas as estruturas de aprendizagem do cérebro, vai ajudá-lo(a) a identificar oportunidades de melhoria que nunca tinham passado pela sua mente (consciente).

Aproveite o dia de hoje para começar a melhorar e, quando necessitar de ajuda, pergunte-me como poderei fazê-lo agora.

Aprendizagem, Caminhos de sucesso, Empreendedorismo, Emprego, Líderes, Motivação, Opinião

Tomas decisões para perder ou para ganhar?

Imagine que temos 2 equipas de futebol Americano, que estão na fase final do jogo e estão separadas por 1 ponto. A que está em desvantagem tem a possibilidade de tomar uma decisão: empatar o jogo ou tentar uma jogada mais elaborada e arriscada para ganhar o jogo. Decidiram pelo seguro e empataram o jogo. No tempo extra esta mesma equipa que podia ter tentado ganhar o jogo, acaba por perder na mesma.

O interessante desta história verídica, é que na NFL (Liga de futebol Americana), nos últimos 10 anos aconteceram 47 situações semelhantes à que descrevi acima. Em 42 dessas situações, a equipa que tomou a decisão mais conservadora, ou seja, não perder o jogo, apenas 40% dessas equipas conseguiu ganhar no tempo extra. Isto quer dizer que menos de metade das vezes a equipa que joga pelo seguro conseguiu obter um ganho com essa tomada de decisão mais conservadora.

Quando olho para estes dados estatísticos, com a distância que eles nos merecem, chego a uma conclusão: tomar uma decisão para não perder pode sair mais caro do que arriscar em ganhar. Por um lado, as pessoas são mais motivadas pelo medo de fracassar do que pelo desejo de sucesso. Por outro lado, as pessoas são capazes de perspetivar o curto prazo/imediato e não tanto a perspetiva a longo prazo/global.

Você que está a ler poderá estar-se a perguntar: então como saberei que decisão tomar, tendo em conta a circunstância em que me encontro? Provavelmente, nem sempre poderá fazer sentido arriscar para ganhar, seja num jogo, num negócio ou num relacionamento. Para isso deixo-lhe mais uma pepita de ouro para ajudá-lo(a) nessa reflexão.

Nunca arrisque aquilo que tem para conseguir algo que não precisa.

Tão simples quanto o que escrevi.
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Até breve! 🙂